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  • Israel: reforma judicial de Netanyahu divide burguesia e provoca enormes protestos

    Uma luta mordaz e devastadora erupcionou dentro da classe dominante israelense. Faz apenas poucos meses que Benjamin “Bibi” Netanyahu retornou ao seu posto, e ele está determinado a forçar o Knesset [Parlamento] de Israel a aprovar uma série de reformas judiciais. Ao fazer isso, ele enfureceu a maioria dos grandes capitalistas, que, por sua vez, tomaram a medida inusitada de impulsionar mobilizações com enormes multidões nas ruas. Quando a classe dominante parte para um conflito aberto dessa forma, ela carrega, consigo, o perigo de derrubar a farsa que em tempos “normais” dissimula o real funcionamento de seu domínio. O conflito presente não é uma exceção.

  • França: a luta avança, Macron deve cair!

    A manifestação em massa de ontem na França levou a luta contra Macron a novos patamares. Nos últimos dois meses, o movimento (desencadeado por um novo ataque às pensões) vem se intensificando. Autoridades do governo esperavam que tudo voltasse ao normal no fim de semana, contando com o enfraquecimento do movimento após a manifestação de quinta-feira. Eles estavam errados. Ontem, 3,5 milhões de trabalhadores e jovens inundaram as ruas da maioria das cidades da França, enquanto as greves e protestos assumiam um clima decididamente mais militante.

  • Colapso do Credit Suisse: todo o sistema está falido

    A aquisição do Credit Suisse (CS) pelo UBS expõe a enorme instabilidade do mercado financeiro global. É uma expressão da podridão do sistema capitalista mundial. Como sempre, quando os banqueiros perdem no jogo, a classe trabalhadora tem que pagar.

  • França: o governo está enfraquecido: agora é acabar com ele!

    O uso pelo governo francês do Artigo 49.3 da constituição para forçar a aprovação das reformas das pensões de Macron sem uma votação parlamentar em 16 de março, marcou um ponto de viragem no desenvolvimento da luta. O “bypass” da Assembleia Nacional é visto, com razão, por grandes camadas da população como um insulto e uma enorme provocação.

  • França: O governo Macron é fraco e tem que cair!

    O uso do artigo 49.3 pelo governo de Emmanuel Macron, no dia 16 de março, marcou uma virada no desenvolvimento da luta contra a reforma da Previdência na França. Essa aprovação à força na Assembleia Nacional foi vista, com razão, como um insulto e uma provocação a mais – e até demasiada – por amplas camadas da população.

  • Macron impõe a reforma da Previdência na França – O que vem a seguir para o movimento?

    Ontem, pela 11ª vez em dez meses, a primeira-ministra Élisabeth Borne invocou o artigo 49.3 da Constituição francesa para forçar a aprovação da odiada reforma previdenciária de Emmanuel Macron sem votação parlamentar. Isso, porém, não passou despercebido. Nas horas seguintes ao anúncio da primeira-ministra, milhares de pessoas se reuniram na Place de la Concorde, em Paris, para denunciar a manobra. Comícios espontâneos aconteceram em outras cidades.

  • A Política Identitária: a arma preferida da classe dominante contra a Esquerda

    Apesar de naturalmente se focar em elementos específicos da vida política do Reino Unido dos últimos anos, cremos que há aspetos transversais ao conjunto da luta política no plano internacional, que merecem ser conhecidos e refletidos.

  • O colapso do SVB mostra a fragilidade da economia capitalista

    Na manhã de 13 de março, ações bancárias – não apenas nos EUA e não apenas nos bancos regionais, mas em todo o mundo – caíram rapidamente após o colapso dos bancos regionais norte-americanos, SVB Financial e Signature no fim de semana. O que causou seu colapso e há implicações mais amplas?

  • Aniversário sangrento da guerra da Ucrânia: balanço e perspectivas

    Há exatamente 12 meses, tanques russos atravessaram a fronteira com a Ucrânia. O aniversário da guerra não passou despercebido. De fato, ocupou muitas horas na televisão e outras tantas colunas nas páginas da imprensa.

  • França: a luta deve avançar!

    Quase dois meses depois do início do movimento contra a reforma da previdência apresentada pelo presidente francês Emmanuel Macron, as massas mais uma vez provaram sua determinação de lutar. Na terça-feira, 7 de março, cerca de 3,5 milhões de pessoas estavam nas ruas em 300 manifestações em todo o país, segundo os sindicatos. Este é o sexto dia de ação desde 19 de janeiro, e trouxe números recordes às ruas.

  • França: uma luta na encruzilhada

    A mobilização contra a reforma da previdência na França está entrando em uma fase decisiva. Desde 19 de janeiro, as mobilizações confirmaram a força da oposição frente aos ataques do governo Macron à aposentadoria e a toda sua política. Mas, como prevíamos, essas paralisações de 24 horas, por si só, não poderiam fazer Macron recuar do seu principal ataque: o adiamento da idade de aposentadoria, o aumento da duração do período contributivo e a abolição dos regimes especiais para determinados setores da força de trabalho. Agora, todos os olhos estão voltados para uma nova etapa da luta que se inicia.

  • Janeiro de 1933: Como e porquê Hitler tomou o poder

    Há 90 anos atrás, a 30 de janeiro de 1933, Adolf Hitler foi nomeado chanceler da Alemanha, desbravando o caminho para a ditadura nazi. Neste texto, Ted Grant analisa e explica os acontecimentos que permitiram aos fascistas tomar o poder.

  • O posicionamento dos socialistas sérvios durante a Primeira Guerra Mundial

    O dia de hoje marca um ano do início da Guerra na Ucrânia, um conflito que mobiliza as principais forças políticas e econômicas do mundo contemporâneo. Este artigo é publicado em nosso site para ajudar aqueles militantes que se reivindicam do marxismo a refletir sobre a posição a ser assumida tomando como referência aquela dos revolucionários durante a 1ª Guerra Mundial.

  • Índia: Eleições em Gujarat, Himachal Pradesh e Delhi – o que elas nos dizem?

    O atual regime de direita de Modi na Índia venceu as eleições para a assembleia em Gujarat, que foram vistas como um ensaio para as eleições gerais de 2024. As razões dessa vitória são complexas e devem ser explicadas, no contexto de outras eleições estaduais que produziram resultados diferentes.

  • Eleições no Equador: O banqueiro Lasso apostou alto e perdeu

    Os equatorianos foram às urnas no domingo passado, dia 05 de fevereiro, para as eleições municipais e para votar em um referendo de oito perguntas convocado pelo presidente banqueiro Guillermo Lasso. O partido de Lasso saiu das eleições municipais completamente derrotado e o voto SIM, defendido por Lasso, perdeu em todas as oito perguntas do referendo. As eleições foram um duro golpe para a oligarquia capitalista e seus representantes políticos.