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“Este é um renascimento, uma renascença!” Estas palavras, proferidas por Alan Woods, principal teórico da CMI, resumiram os sentimentos em uma recente reunião do nosso Comitê Executivo Internacional (IEC, em suas siglas inglesas) na Itália. Um estrato significativo de trabalhadores e jovens está se dispondo a agarrar a bandeira do comunismo com ambas as mãos – devemos nos voltar de forma decidida para eles a fim de mobilizá-los através da construção de uma Internacional Comunista Revolucionária.

Qual é o papel atual da China? Embora algumas pessoas de esquerda celebrem as ambições da China como um contrapeso aos Estados Unidos, Jorge Martín explica que o capitalismo foi restaurado há muito tempo na China e hoje ela tem todas as características de uma potência imperialista em ascensão. A “multipolaridade” não beneficiará os trabalhadores do mundo, que devem confiar apenas na sua própria força para se livrarem das correntes do imperialismo e do capitalismo a nível internacional.

A Tendência Marxista Internacional condena a proposta de expulsão do comunista Ofer Cassif MK do Knesset (parlamento) israelita e protesta indignadamente contra a supressão dos direitos democráticos em Israel.

A Batalha de Cable Street é um acontecimento importante no qual os trabalhadores de Londres uniram-se para desferir um golpe decisivo contra a ameaça do fascismo britânico. Evocamos a coragem dos trabalhadores que lutaram contra os fascistas, retirando lições para as lutas de hoje!

A classe trabalhadora deve se colocar à frente da luta!

Apelamos pela remoção da burocracia de nossos sindicatos!

Apelamos pela desconfiança dos deputados no parlamento!

Escrito em 1916, em plena primeira guerra mundial, “O imperialismo, fase superior do capitalismo” é uma obra essencial para compreender os fenómenos da guerra e do imperialismo.

Nesta terça-feira, 9 de janeiro, vimos nos noticiários de todo o mundo um cenário de violência sem precedentes, no Equador, principalmente em Guayaquil, mas também na capital Quito.

O período que se abriu no país em 2024 após o triunfo de Milei e a apresentação de seu plano de ajuste na forma do DNU e da lei ônibus, será de enormes convulsões sociais.

A COP28 esteve repleta de ironias desde o primeiro dia, tendo sido realizada nos Emirados Árabes Unidos, uma importante economia de petróleo e gás; e liderada pelo Sultão Al Jaber, que é o presidente-executivo da empresa petrolífera nacional Adnoc. “Isso é uma piada?”, você pode perguntar perplexo, através do ar cada vez mais contaminado. Longe de ser motivo de piadas, esta é a melhor oferta da classe dominante quando se trata de “combater as alterações climáticas”.

Passaram-se apenas alguns dias desde a posse do novíssimo presidente Javier Milei e já começou a despertar preocupação e repúdio em amplos setores das massas – incluindo alguns setores que o elegeram – devido às medidas que seu governo anunciou até o dia de hoje.

Boris Kagarlitsky, um dos sociólogos de esquerda mais relevantes da Rússia, foi libertado em 12 de dezembro, após quatro meses e meio de prisão. Foi multado em 600 mil rublos (cerca de 6 mil euros) e enfrenta restrições de acesso à Internet durante dois anos, para evitar mais penas de prisão. Uma campanha global por sua libertação, na qual os camaradas da CMI estiveram envolvidos de forma proeminente, foi um dos fatores desta vitória.

À medida que o ano se aproxima do fim, o fracasso completo da tão propalada contraofensiva ucraniana abriu um coro de recriminações mútuas dentro da Ucrânia e entre Kiev e as seus marionetas imperialistas. O financiamento para a guerra por procuração contra a Rússia está a secar em Washington, Bruxelas e Berlim, e por isso o imperialismo ocidental está agora a empurrar Zelensky para um curso de ação ao qual ele está a resistir, pois tal significaria a sua morte política (e talvez física): conversações de paz com Putin. 

Há muitas pessoas sérias no Ocidente que olham para a campanha BDS (Boicote, Desinvestimento e Sanções) como uma forma “prática” de mostrar solidariedade com a Palestina. O BDS pede que o isolamento econômico e cultural de Israel atinja os sionistas nas suas carteiras. Os seus ativistas apontam frequentemente o exemplo do regime racista do apartheid na África do Sul, que, dizem, foi derrubado em grande parte através de sanções e pressão da “comunidade internacional”. Mas será mesmo assim?